Amdepro lamenta morte de Marielle Franco
A Associação dos Membros da Defensoria Pública do Estado de Rondônia (Amdepro), em nome das defensoras e dos defensores públicos associados do estado, vem a público manifestar seu pesar diante do assassinato da vereadora Marielle Franco, grande militante dos direitos humanos no Rio de Janeiro, e do condutor do seu veículo, Anderson Pedro Gomes.
Ambos foram assassinados brutalmente na noite de quarta-feira (14), na região central do Rio de Janeiro. A principal linha de investigação da Divisão de Homicídios, responsável pelas apurações, é de execução.
Anderson nasceu e morou na comunidade da Fazendinha, interior do Complexo do Alemão. Casado e pais de dois filhos, trabalhava há pouco tempo como Uber e, nos últimos meses, cobria o motorista da vereadora que estava acidentado, como forma de obter um recurso extra para sustentar a família.
Marielle era uma das principais vozes em defesa dos direitos humanos no Rio de Janeiro. Lutava contra o racismo, as desigualdades de gênero e a violência nas favelas.

Um dia antes de sua morte, Marielle reclamou da violência na cidade, no Twitter. No post, ela questionou a ação da Polícia Militar.
Há duas semanas, havia assumido relatoria da Comissão da Câmara de Vereadores do capital fluminense criada para acompanhar a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro. Ela vinha se posicionando publicamente contra a medida.
O italiano Maurizio Giuliano, diretor do Centro de Informações da Organização das Nações Unidas para o Brasil, com sede no Rio de Janeiro afirmou que um jovem afrodescendente é morto a cada 21 minutos no Brasil.
A presidente da Amdepro, Silmara Borghelot pontuou sua indignação e prestou os mais sinceros pêsames. “Com certeza, Marielle deixou seu legado. A forma como ela e seu motorista foram mortos causa indignação, no mês que deveria ser dedicado à mulher, agora, muito infelizmente ela reflete as estatísticas. Ela parte nos deixando muitas lições de amor, profissionalismo, ética e humanidade. Que ela seja honrada na continuidade de sua luta! ”, lamenta.
Às famílias enlutadas, a Amdepro apresenta as condolências, o sentimento de solidariedade e respeito pela imensa dor que, com certeza, é irreparável pela inestimável perda.
Trajetória
Marielle foi a quinta mais votada da cidade nas eleições de 2016, com 46.502 votos, em sua primeira disputa eleitoral. Socióloga formada pela PUC-Rio e mestra em Administração Pública pela Universidade Federal Fluminense (UFF), teve dissertação de mestrado com o tema “UPP: A redução da favela a três letras”. Trabalhou em organizações da sociedade civilc omo a Brasil Foundation e o Centro de Ações Solidárias da MAré (Ceasm). Coordenou a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembléia Legislativa do Rio de JAneiro (Alerj).
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