“Me orgulho de ser Defensora Pública e poder ajudar as mulheres na garantia da execução de seus direitos”
Por mais que a sociedade tenha avançado no sentido de respeito aos direitos da mulher, as dificuldades que se apresentam às pessoas do gênero feminino superam o limite aceitável.
Esse foi o contexto abordado pela Defensora Pública Maria Cecília Schmidt, ao participar da Campanha #SouDefensora, promovida pela Associação dos Membros da Defensoria Pública de Rondônia (Amdepro), em alusão ao Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março.
Dando sequência à série de entrevistas realizadas, na edição desta sexta-feira (9), a Defensora Pública apresenta uma importante reflexão acerca do que ocorre no cotidiano feminino.
“Mulheres, antes de serem mulheres, são pessoas que carregam em si a coragem de enfrentar os desafios do mundo de peito aberto e com uma coragem indescritível. O mínimo que devemos a elas é respeito. Aliás, não só a elas, mas a todo ser humano”, pontua.
Defensora Pública da DPE-RO há 2 anos, Maria Cecília atua na Comarca de Rolim de Moura. No exercício da sua função, desempenha serviços como indenizações, revisões de contratos, reintegrações de posse, entre outros âmbitos que competem à área cível, e, também, atua na área criminal.
A figura feminina no mercado de trabalho
Para ela, a data de 8 de Março é especial. “É um dia para reflexão e debate das questões que envolvem a atuação da mulher no espaço social, a importância da execução dos direitos e garantias da mulher e pautas feministas”, comenta.
Maria Cecília conta que a Defensoria Pública faz parte da rede de proteção dos direitos da mulher e a sua atuação é indispensável para que esse microssistema funcione de maneira eficaz. “Os avanços são perceptíveis mas ainda estão longe de serem ideias”, alerta.
Quando questionada sobre a perspectiva dela de quais são os principais fatores que ainda necessitam de avanços para que as mulheres alcancem efetivamente a igualdade de direitos, ela se posiciona.
“Na minha opinião somente com alterações culturais e quebra de paradigmas sociais a igualdade de direitos entre homens e mulheres será alinhada. As garantias legislativas ajudam e reforçam a proteção mas não são suficientes para que a igualdade entre homens e mulheres seja viabilizada”, finaliza.
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